domingo, 30 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
COLCHA DE RETALHOS por Omar Belico
Colcha de retalhos
Trago alí guardada
No fundo do meu guarda roupas
Pronta para ser usada
Multicolor, formosa e bela
Emendada,costurada a mão
Enquanto o tempo não esfria
Estico-a no chão
Ácaros, poeiras impregnam
Tudo que fica parado
O Sol que entra pela janela
Cuida de livrar minha bela
De toda essa mazela
Que eu amo tanto
Colcha de retalhos...
Trago alí guardada
No fundo do meu guarda roupas
Pronta para ser usada
Multicolor, formosa e bela
Emendada,costurada a mão
Enquanto o tempo não esfria
Estico-a no chão
Ácaros, poeiras impregnam
Tudo que fica parado
O Sol que entra pela janela
Cuida de livrar minha bela
De toda essa mazela
Que eu amo tanto
Colcha de retalhos...
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
"DANÇANDO NA QUEBRADA" Omar Belico dos Reis.
Dançando eu estava
Com dama mais bela
Um passo eu dava
Outro passo dava ela
Dançando na avenida
Com luz, asfaltada
Tinha canteiro de flôres
Era toda ornamentada
Em certo momento
Dando um passo ousado, perdi...
Era a luz
Que apagou por aqui
Dançando eu estava
Com uma dama mais bela
Um passo eu dava
O outro passo...
Com dama mais bela
Um passo eu dava
Outro passo dava ela
Dançando na avenida
Com luz, asfaltada
Tinha canteiro de flôres
Era toda ornamentada
Em certo momento
Dando um passo ousado, perdi...
Era a luz
Que apagou por aqui
Dançando eu estava
Com uma dama mais bela
Um passo eu dava
O outro passo...
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
"GRITA A TERRA" por Omar Belico.
Quebra pedra
E corta o mato
Toca guerra
Um fato
Esquentou alí
Esfriou aqui
Tudo mudou
Poluiu os rios
Sujou os ribeirões
Cortou em pedaços
Dos pedaços fez leilões
Tantas munições
Atiro prá matar
A terra não importa não
É forte prá aguentar
Olha a terra... Grita a terra...
Que querem mais de mim
Vou vomitar meu fogo
Larvas de Vulcão
Vou entornar as águas
Dos Oceanos em outro chão
Arma a arapuca
Com curta vara cutuca
E verás o grito da terra
DESTRUIÇÃO...
E corta o mato
Toca guerra
Um fato
Esquentou alí
Esfriou aqui
Tudo mudou
Poluiu os rios
Sujou os ribeirões
Cortou em pedaços
Dos pedaços fez leilões
Tantas munições
Atiro prá matar
A terra não importa não
É forte prá aguentar
Olha a terra... Grita a terra...
Que querem mais de mim
Vou vomitar meu fogo
Larvas de Vulcão
Vou entornar as águas
Dos Oceanos em outro chão
Arma a arapuca
Com curta vara cutuca
E verás o grito da terra
DESTRUIÇÃO...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
"DEDICATORIA DE CARLOS PENA FILHO".
Do cavaleiro manchego
Ao Capitão Vitorino
Passando por Zé do Rego
Que morreu velho e menino
Segue esse Quixote eterno
Que a vãos moinhos se opunha
Até chegar ao moderno
Jorge Carneiro da Cunha
está na contra capa do disco Música Popular de Nordeste
Ao Capitão Vitorino
Passando por Zé do Rego
Que morreu velho e menino
Segue esse Quixote eterno
Que a vãos moinhos se opunha
Até chegar ao moderno
Jorge Carneiro da Cunha
está na contra capa do disco Música Popular de Nordeste
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Estrofe poema "JOSÉ", de Carlos Drummond de Andrade.
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou
e agora, José?
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou
e agora, José?
Estrofe inicial "O ASPECTO MAIS LINDO DA CIDADE" , de Olegário Mariano.
Sob a chuva, a Cidade
Espelhante de casaria,
Tem a esquisita sensualidade
De gata que se lambe e que se acaricia...
Friorenta, lúbrica Cidade.
Espelhante de casaria,
Tem a esquisita sensualidade
De gata que se lambe e que se acaricia...
Friorenta, lúbrica Cidade.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
"O PÁSSARO E A ARAPUCA" da Música com o mesmo nome no Blog 1 Omar Belico.
O Passarinho canta, encanta
E a flôr desabrocha
O pé da planta que em silêncio espreita
Cresce, bonita se ajeita
A Natureza reverencia
quando a noite se torna dia
A passarada em razantes e piruetas
A Retrêta inicia
Ah! homem inconformado
Diante de tanta proesa
Nada entende de beleza
Hoje amanhã, outro dia
Com pau e peneira
Arma a Arapuca traiçoeira
O pesadêlo e a agonia
O espanto dia após dia
Alimenta na gaiola o Desencanto...
E a flôr desabrocha
O pé da planta que em silêncio espreita
Cresce, bonita se ajeita
A Natureza reverencia
quando a noite se torna dia
A passarada em razantes e piruetas
A Retrêta inicia
Ah! homem inconformado
Diante de tanta proesa
Nada entende de beleza
Hoje amanhã, outro dia
Com pau e peneira
Arma a Arapuca traiçoeira
O pesadêlo e a agonia
O espanto dia após dia
Alimenta na gaiola o Desencanto...
domingo, 10 de abril de 2011
MARIO QUINTANA O POETA DAS COISAS SIMPLES.(1906-1994).
"Há duas espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e os amigos, que são os nossos chatos prediletos."
"Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também..."
Segue outra Poesia do mesmo autor
Há tantas moças bonitas
Nas ruas que não andei
E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei"
"Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também..."
Segue outra Poesia do mesmo autor
Há tantas moças bonitas
Nas ruas que não andei
E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei"
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
CADEIRA DE BALANÇO. Omar Belico
Lá no terraço estava
Uma nova cadeira de balanço
Vou ao seu encontro
Em sua direção avanço
Vou nela sentar
Lembrar da vovó
Que em uma de palha sentava
Seu tricô tricotava
Sem pestanejar
Até que a tarde caía
O chá das damas servia
Que juntas iam conversar
Penso na arvore frondosa
Que a nova cadeira cheirosa
De peroba rosa!
Lamento...
Pausa para um descanço
Da minha nova cadeira
Eu quero um balanço.
Uma nova cadeira de balanço
Vou ao seu encontro
Em sua direção avanço
Vou nela sentar
Lembrar da vovó
Que em uma de palha sentava
Seu tricô tricotava
Sem pestanejar
Até que a tarde caía
O chá das damas servia
Que juntas iam conversar
Penso na arvore frondosa
Que a nova cadeira cheirosa
De peroba rosa!
Lamento...
Pausa para um descanço
Da minha nova cadeira
Eu quero um balanço.
SERTÃO EM CORES. Omar
Os homens não são
São como o sertão
Sêco, branco e preto
Negando comida no chão
Tigela funda prato vazio
A fome imunda
Não tem não
Os homens não são
São a ambição
A sêde do poder
Não podem conhecer
As flores as cores e os amores
Bem lá no fundo
Eles não querem colorir
Não querem ver sorrir
Todas as dores desse mundo
São como o sertão
Sêco, branco e preto
Negando comida no chão
Tigela funda prato vazio
A fome imunda
Não tem não
Os homens não são
São a ambição
A sêde do poder
Não podem conhecer
As flores as cores e os amores
Bem lá no fundo
Eles não querem colorir
Não querem ver sorrir
Todas as dores desse mundo
NÃO DEIXE PARA AMANHÃ. Omar
Não deixe para amanhã
O que tem de ser hoje
Não deixe agora:
Um grande amor
Demora
Mas pode acabar
E ficar assim
Chorando saudades
Muitas vezes, nem mesmo a amizade
Fica no fim
Não deixe agora:
Não demora passa a hora
A noite devora
E vem a luz que ilumina
E um grande amor
Que ficou para trás nem sempre dura
Muitas vezes termina
O que tem de ser hoje
Não deixe agora:
Um grande amor
Demora
Mas pode acabar
E ficar assim
Chorando saudades
Muitas vezes, nem mesmo a amizade
Fica no fim
Não deixe agora:
Não demora passa a hora
A noite devora
E vem a luz que ilumina
E um grande amor
Que ficou para trás nem sempre dura
Muitas vezes termina
domingo, 30 de janeiro de 2011
Um Gigante tem de ser Gigante Naturalmente.
A natureza de um Gigante é ser guerreiro e forte
E isso é que faz a sua historia
Como pode um Gigante ser de fato Gigante
Se um dia ele perder sua Memória ???
E isso é que faz a sua historia
Como pode um Gigante ser de fato Gigante
Se um dia ele perder sua Memória ???
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