Os homens não são
São como o sertão
Sêco, branco e preto
Negando comida no chão
Tigela funda prato vazio
A fome imunda
Não tem não
Os homens não são
São a ambição
A sêde do poder
Não podem conhecer
As flores as cores e os amores
Bem lá no fundo
Eles não querem colorir
Não querem ver sorrir
Todas as dores desse mundo
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
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